Era sobre o que eu conversava ontem com uma amiga de infância, que também é mãe. Quando engravidei, estava no auge da minha dedicação à espiritualidade e a meditação. Quando peguei João em meus braços pela primeira vez, fui completamente tomada por aquele sentimento mágico, imenso e maravilhoso, o mais puro e verdadeiro estado de graça. Foi quando pensei: agora sim serei uma pessoa MUITO, muito melhor, porque esse pequeno ser, essa dádiva merece todo o meu burilamento. E então a realidade começou. Aquela que não é cor de rosa com música de ninar. Aquela colorida. Com todos os sentimentos juntos e misturados: medos, angústias, alegrias, ansiedade, gratidão, amor. E para melhorar, uma grande crise financeira, já que eu fui demitida enquanto estava grávida. Por mais fé que tenhamos, temos que nos reconhecer como seres humanos. Isso ajuda a nos livrar da tão grande culpa que também nasce com o nosso filho. Criar e educar um filho é a tarefa mais maravilhosa e gratificante do mundo, mas
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