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I Encontro Nacional de Crianças de Axé

Estão abertas, de 03 a 21 de abril, as inscrições do I Encontro Nacional de Crianças de Axé. O encontro ocorrerá no Terreiro Axé Talabi (Paulista/Pernambuco) entre os dias 29 e 30 de abril - 2017 e crianças de 04 a 12 anos podem participar com um acompanhante.
O intuito com a realização do encontro é o de possibilitar um intercâmbio cultural realizado através de um conjunto de vivências coletivas que utilizarão a memória ancestral e o corpo como ferramentas fundamentais para o desenvolvimento educacional e cidadã dos participantes, fortalecendo o direito a liberdade e cidadania das crianças pertencentes a casas de axé.
Temas como racismo na educação Infantil, preconceito religioso e direitos humanos na infância serão abordados de forma lúdica nos ciclos de vivências programadas.
Garanta já sua vaga, solicite sua ficha de inscrição através do e-mail: criancadeaxe@gmail.com, com o título: Inscrição no I Encontro Nacional de Crianças de Axé.
Participe, a atividade é gratuita!

Nem preciso dizer o quanto AMEI essa iniciativa!
Canso de falar sobre a importância da inclusão e conscientização de crianças dentro do axé.
Infelizmente muitos terreiros insistem em excluir solenemente as crianças das atividades e as consideram um estorvo. Como diz a música, isso "não nos ajuda, só nos faz sofrer, nem resgata nossa identidade". A criança pode e deve acompanhar os pais na religião. Nos casos das religiões de matriz africana, esse compromisso deve ser maior pois é preciso também fortalecer a identidade e a consciência, e prepará-las para enfrentar a intolerância e o preconceito. Ela não pode se sentir insegura na sociedade e dentro da religião, precisa de um porto-seguro de muito amor.
Todo o meu respeito pelos idealizadores desse projeto e as melhores vibrações possíveis para que sejam momentos incríveis de muito axé. 

João Francisco

Gabriel e João Francisco






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As crianças do Axé(Asé)

Já falei diversas vezes sobre o preconceito que João Francisco sofreu nas escolas onde estudou e quem nos conhece sabe de boa parte desse processo. No último dia dois de fevereiro nós fomos à prainha dos orixás, para prestigiar a homenagem a Oxossi e Iemanjá organizada pela Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno e o FOAFRO/DF. No intervalo entre os toques de umbanda e candomblé, João se aproximou dos atabaques e o ogan que estava presente chamou ele pra tocar. Infelizmente não consegui filmar, mas uma amiga querida (valeu Líviaa!!) registrou um pouco desse momento. Enquanto ele tocava, Adna Santos - Mãe Baiana, falou sobre o preconceito enfrentado por nossas crianças nas escolas e sobre a necessidade URGENTE de se cumprir a lei  10.639/03,  que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e particulares, do ensino fundamental ao ensino médio. 

Tem criança na cozinha!

 Já falei em outros posts como eu e Henrique amamos cozinhar, apesar de ultimamente não termos mais tanto tempo pra isso. Certamente minhas lembranças da infância na cozinha são maravilhosas e marcantes, e quero que seja da mesma forma com os meninos. Eu gosto de ter em casa: farinha de trigo, farinha de trigo integral, polvilho, aveia e maizena, que são ingredientes que estou acostumada a trabalhar. Juju gosta de biscoitos de aveia, e eu tanto uso flocos finos como os grossos. Misturo os farináceos (cerca de 2 xícaras) ao açúcar mascavo (1/2 xícara), 1 ovo e manteiga ou óleo (pode ser de girassol, coco os outro de sua preferência). Gosto dos biscoitos mais crocantes, e então deixo a massa sequinha, como na foto. Faço bolinhas, mas depois ficam redondinhos. Nesse abaixo nós colocamos gotas de chocolate amargo. A banana amassada também fica muito bem nos biscoitos! No vídeo abaixo (snapsave) estamos na casa de minha sogra, peneirando a fazer tapioca. Ele também ama organizar a mesa